quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Meu recado

Olá pessoal,

Escrever aconteceu na minha vida de uma forma muito peculiar. Depois de um incidente difícil de superar, um terapeuta me pediu para fazer algo que gostasse, que eu tivesse habilidade. Porém, eu não sou uma pessoa habilidosa, meu lado artístico nasceu meio desanimado. Me lembrei então que sempre gostei de fazer redações e para desaguar a dor do meu coração comecei a escrever.
Não posso deixar de falar das duas pessoas que me incentivaram neste caminho. Minha sobrinha Duda que me mostrou o que era blog e meu marido Juliano que sempre me incentivou e me apoiou. 
Escrever mudou a minha vida. De lá para cá, surgiram amigos de todo lugar. E eu tomei gosto pelas palavras. Depois surgiram os veículos de comunicação que são de grande relevância na divulgação das minhas crônicas. Jornal Agora, Revista Xeque e JC Arcos. Muito obrigada a vocês que apostaram em mim. Também tenho que agradecer aos meus fiéis leitores do Jornal Agora e JC que interagem comigo e divulgam minhas palavras pelo mundo afora.
Muitos me perguntam pelo livro. Posso dizer que, com o incentivo de todos, já começo a sonhar com este filho.
Agradeço a todos vocês que dedicam um tempo de suas vidas para vir aqui visitar o Palavras e espero, de coração, ter sempre uma palavra interessante para vocês.
Minhas palavras são o que eu tenho de mais genuíno e a partir do momento que eu as coloco no papel, sei que não são mais minhas, são de todos vocês que vêm aqui ler.
Com muita alegria, apresento a vocês o novo Palavras. Repaginado especialmente para vocês que me acompanham aqui na blogsfera e com algumas novidades. Convido vocês para conhecerem as outras pastas com novas crônicas, pílulas e poemas (que eu arrisco de vez quando). Espero que gostem. Na pasta crônica, estreamos com uma crônica exclusiva do blog que tem tudo a ver com este momento: Mudança! Corre lá para ler!

Muito obrigada e boa leitura a todos!

Grande abraço



Leila Rodrigues

A lista



A lista

Viaje no tempo, relembre seus momentos difíceis e faça uma lista das pessoas que te ajudaram em sua vida. Provavelmente com muitas delas você não convive mais. Se proponha a procurá-las e dizer a cada uma delas o quanto elas foram importantes para você. Agradeça por terem cruzado o seu caminho e siga em frente.
Faça uma lista das pessoas difíceis que cruzaram o seu caminho. Aquelas que te fizeram gastar todo seu estoque de paciência e tolerância. Reconheça o quanto elas foram importante na sua evolução e dê a elas um bom lugar na sua história. Liberte-as e siga em frente, desta vez mais livre e mais leve.
Faça uma lista das pessoas que você ama, não deve ser tão difícil assim! O tamanho da lista não é importante. A intensidade dos sentimentos sim. Diante da lista dos seus verdadeiros amores, perceba como você vivência este amor. Como você se manifesta, como você ama realmente. E finalmente se pergunte se o seu amor faz estas pessoas melhores. De que vale amar se não for para melhorar o outro?
Faça uma lista dos seus verdadeiros amigos. Aqueles capazes de conviver com suas tristezas e com as suas vitórias. Convide-os para um café, um jantar ou minuto de boa prosa. Não há nada mais rejuvenescedor que isso. 
Faça uma lista dos brinquedos que você gostava quando criança, relembre o quanto você se divertiu com cada um deles. E conte essa história para alguma criança de sua convivência. Você estará colaborando com a história e fortalecendo as raízes culturais do seu país.
Faça uma lista das músicas que te fazem bem. Grave-as e dê um jeito de ouví-las todos os dias. Cante, assobie, relembre as letras. Dance se gostar. Crie mais e mais listas musicais para momentos diferentes da sua vida. A música é a terapia mais fácil de se fazer. Aproveite também para listar os livros que você quer ler ou os filmes que você sempre quis assistir e nunca achou tempo.
Faça uma lista dos lugares que você gostaria de conhecer e comece agora a se programar para cumprir o seu roteiro. A vida é curta demais para devolvermos nossos sonhos ao vento.
Faça uma lista das suas fraquezas, aquelas que você silenciosamente envergonha-se de possuir. Aceite-se assim! E se proponha a melhorar, a promover a sua evolução neste pequeno espaço de tempo que você tem chamado existência.
E por fim, se você não resistir à vontade de fazer uma lista com os defeitos alheios, faça-a na areia, bem perto das ondas.

Publicado no Jornal Agora Divinópolis e no JC Arcos
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