Eu
procurava respostas para as minhas tantas perguntas. Procurei nos livros,
devorei cada um deles como se eles fossem um prato suculento de aprendizado. E
ainda que eles (os livros) fossem realmente esse prato de conhecimento, minhas
perguntas continuavam sem respostas.
Viajei,
atravessei os portões do meu país e conheci outras culturas. Povos sábios,
povos ricos, educados e civilizados, bem mais que eu. Eles me pareciam felizes,
mas ainda assim aquela felicidade não respondia às minhas perguntas.
E então
recorri à tecnologia, à psicologia, à terapia e todas as “ias” que surgiram ao
meu redor. Confesso que respondi muitas das minhas perguntas, mas para meu
desespero, outras tantas surgiram. E quanto mais eu procurava respostas, mais
encontrava novas perguntas.
Perguntei
aos astros, perguntei ao céu. Perguntei a Deus, aos anjos e a diversos Santos
que eu sequer sabia quem foram. Debulhei meu terço e aguardei na janela as
respostas que nunca chegaram.
Foi aí
que eu percebi que quem me moveu até aqui, sempre foram minhas perguntas. As
respostas estão no caminho e, mais cedo ou mais tarde, se apresentarão para
cada um de nós. Todas as minhas perguntas haviam sido respondidas no dia certo
e do jeito certo. Eu é que tive dificuldade de aceitar e compreender as respostas
que não correspondiam às minhas expectativas.
Hoje
coleciono dúvidas, digo que “não sei”, acredito que ainda posso aprender e sigo
na certeza de que tudo será respondido a seu modo. Simples assim!
Leila
Rodrigues
Fonte imagem: www.intelijur.com.br
Quanto maior a “sede” na
procura de respostas, menos conseguimos enxerga-las. As respostas estão pelo
caminho.
Grande Abraço
Leila Rodrigues