Olá meus caros,
Esta semana quero dividir com vocês a
alegria desses dois anos do Palavras. Uma brincadeira que virou coisa de gente
grande. Escrever se tornou parte da minha rotina. Como diz muito bem a nossa
querida Ana Cecília Romeu, é um amor que não se explica. E quando percebemos,
estamos completamente tomados pela febre de escrever.
Pelos dois anos de aniversário, teremos
dois posts em um.
Palavras
é um poema da amiga blogueira, a
escritora Célia Rangel. Entre tantas palavras lindas dos amigos blogueiros,
escolhi este porque achei que traduz bem o Palavras (além de ter o nome do
blog) e também pelo trabalho da Célia Rangel que eu admiro muito.
Encontros é uma prosa poética que fiz quando tive
a oportunidade de abraçar uma das primeiras pessoas que me acolheu na
blogsfera, Ricardo Calmon e sua esposa Regina Calmon. Escolhi esta prosa porque
representa a amizade e o carinho que eu tenho pelos meus amigos da blogsfera. Muitos
destes que parece que eu já conhecia ha anos, tamanha a afinidade como a Ma
Ferreira que se tornou uma irmã. Os outros eu tenho no coração e espero um dia nos encontrarmos.
Não conseguiria falar o nome de todos aqui porque
são muitos, mas sintam-se todos abraçados por mim. Embora eu reconheça a importância dos números, não sou apegada em quantidade, não conto vocês pelo número de seguidores nem de visitantes, satisfaço-me muito
bem com a qualidade das amizades que conquistei.
A todos vocês, muito obrigada pela
companhia que me fazem pelo calor que emanam nas palavras que me deixam
e pela alegria de fazer parte desta grande roda.
Um abraço de amigo em todos vocês e a
certeza de que, se não nos encontrarmos pessoalmente um dia, nossas almas
certamente o farão.
Beijos e boa leitura.
Leila
Rodrigues
Encontros
O céu cinzento, a chuva fria, folhas ao
vento e aqui dentro a certeza de que este não foi o nosso primeiro episódio. Magias
de viver que provocam o encontro, certezas da alma que o fazem acontecer. Porque
hoje era tão claro, tão luz e tão óbvio que nossas almas sim, já se conheciam.
Nada a explicar, nada a pedir, simplesmente
tudo a usufruir. Tudo tão liberto, tão solto e ao mesmo tempo preso num fio de
tempo que em algum momento aconteceu lá atrás.
Histórias e sorrisos tão nítidos e tão
próximos que a alma não se surpreende, apenas entendem e sorriem junto, como se
estivesse presente em cada fato.
Um dia, um lugar, um momento e para sempre
a certeza de que já fazíamos parte da vida que, de longe, acontecia em cada um.
Histórias que vivemos isolados e que se
fundem num lampejo de tempo.
Esquinas que se cruzam, destinos que se
esbarram.
...E o encontro vira apenas consequência da
óbvia união de nossas almas, que acontecera num tempo que este tempo
desconhece. Encontro de almas, de certezas, de sorrisos. De pessoas que
acreditam, sinceramente, que viver é pura magia!
Leila Rodrigues