Já não lembro mais o que
nos uniu
Mas sei de cor o que nos
separa
Distantes
Debaixo do mesmo teto
Dormindo no mesmo quarto
Silêncio
Nada a dizer, nada a ouvir
Tudo a dividir
Seria esse o começo do fim?
Dois mundos...
E os mesmos filhos
Os mesmos móveis
A mesma foto na parede
Por onde começar?
Rasgando a foto
Rasgando o verbo
Ou simplesmente recolhendo
os cacos
Leila Rodrigues
Imagem retirada da Internet
Oi Leila,
ResponderExcluirSó mesmo um pessoa sensível como vc para transformar em poema algo tão doloroso. Já passei por isto e sei que dói, dói muito.
xoxo
Gosto disto!
Que triste isso.Linda poesia ,triste tema!!beijos,chica
ResponderExcluir..."começar de novo... e contar comigo... vai valer a pena ter sobrevivido"...
ResponderExcluirBj. Célia.
Oi Leila
ResponderExcluirEu ia dizer exatamente o que a Chica disse, lindo poema, você escreve muito bem, mas fala de separação, e isso é muito triste sempre.
Bjos. e um ótimo resto de semana.
Olá querida Leila!!
ResponderExcluirPenso que uma separação é sempre dolorosa.
Acho que recolher os "cacos" faz parte desse processo e que só o tempo
ameniza a dor.
Saudades também.....
Um beijo ..fica bem!
OI LEILA!
ResponderExcluirQUE SENSIBILIDADE!
ASSIM ACONTECE COM A GRANDE MAIORIA DOS CASAIS, SEM SE DAREM CONTA QUE TEM, CADA UM, A GRAÇA DE TER CONSERVADO, O OUTRO A SEU LADO, DEIXAM APAGAR A CHAMA DO AMOR, QUE NESTAS ALTURAS DA VIDA SERIA SÓ PARA SE APOIAREM, SE RESPEITAREM, TERMINANDO A JORNADA QUE COMEÇARAM E QUE NO MOMENTO EM QUE MAIS VÃO PRECISAR UM DO OUTRO, NÃO TEM MAIS NADA PARA SE DAR, A NÃO SER A AMARGURA E A INDIFERENÇA.
ABRÇS
zilanicelia.blogspot.com.br/
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Olá Leila querida,
ResponderExcluirMesmo que doa muito, às vezes torna-se imperioso recolher os cacos e deixar-se
abrir para outras emoções e outros amores. Nada nesta vida tem por obrigação ser duradouro, já que somos,
nós e o outro, duas pessoas completamente diferentes e que, um dia, pensaram que poderiam ser iguais.
Um grande beijo, amiga.
Maria Paraguassu.
Boa noite...Obrigada pela visita e carinho. Adoro o blog., do Edu, adoro interargir com as poesias dele. Um poeta sempre gentil, romantico e respeitador. Estou te seguindo e digo que, tambem gostei de tua escrita. Vou te visitar toda vez que voce postar...Li um pouco e saiba que estamos sempre tentando apagar de nossas vidas amores erroneos, rasgando ou jogando fora as lembranças...Eu volto ok? Abraços carinhosos
ResponderExcluirOi Leila,
ResponderExcluirTenho a impressão de que o começo do fim é exatamente assim, do jeito que você descreveu... Mas pode ser também o começo de um recomeço, será que não?
Cada caso é um caso, e para cada casal há uma solução. A dor, porém, é inevitável, pois os cacos precisam ser juntados... e isso dói!
Seu poema é lindo, sua capacidade de "ler" os relacionamentos é incrível!
Beijos.
Boa Noite amiga querida,
ResponderExcluirJuntar os cacos sei o quanto isso é doido minha amiga,pois já juntei meus cacos sofri muito mais hoje sou feliz.
Nossa amiga ,Paraguassu tem razão nada tem obrigação de ser por toda vida .
Creia você será muito feliz ainda és uma linda mulher precisa só ter
fé confiança em si mesma isso tudo sei que você tem .
Nossa vida é uma jornada muitas vezes dificil mais o tempo se incumbe de curar as feridas e muitas vezes nem mracas profunda fica em nós.
Por onde começar??
Em primeiro lugar uma conversa franca tentando não se magoar mais do que já esta.
Cole cada pedaço do coração erga a cabeça parte para um novo futura quando esse presente não da para continuar.
Quando colei meus cacos tinha 27 anos recomecei minha vida e seis anos depois sai da minha cidade onde nasci.
E refiz minha vida imaginava nunca mais ter um lar de verdade ,
mais Deus reservou para mim uma pessoa com quem me casei a 30 anos somos felizes até hoje.
Amada me perdoa por escrever tanto mais só quero ajudar.
estarei orando por ti que Deus ilumine seu coração e lhe de calma paz e tranquilidade para começar tudo denovo.
Amada você tem obrigação de ser feliz e tenho certeza que será.
Beijos no seu coração.
Evanir.
Olá, Leila. Parabéns pelo poema! Situações tão reaes em tomar decisões em juntar os cacos requer coragem, uma nova chance de ser feliz. Gostei! Triste más necessária. Bonitos versos! Obrigada amiga pela carinhosa visita. Tive pane total no computador. Estou retornando! Adorei a sua visita. Bjos carinhosos!
ResponderExcluirOlá, amiga Leila!
ResponderExcluirA rotina é realmente o início do fim de toda uma vida em companhia de alguém que um dia foi nosso sonho realizado, mas, se ainda há um resquício de amor, é possível reverter para uma recomeço.
O bom da poesia que transforma o trágico em beleza, como neste magnífico poema.
Parabéns pela verve!
Abraços sinceros do amigo.
Gostei da poesia!
ResponderExcluirConsegui transformar isso recolhendo os cacos...
Talvez nunca mais seja a mesma coisa, mas vale a pena em nome dos filhos...
Recolher os cacos talvez exija muito resignação, falta de esperança, comodismo... Chega uma hora que rasgar o verbo não vale a pena, a foto nem existe mais, ou você toma coragem e queima a página, o livro todo e começa um novo. Ou você continua, sabendo que o sapo não virou príncipe ou de repente o príncipe virou sapo, ou os dois são sapo...rsrs e que não haverá um “feliz para sempre”, mas que tirando os sapos que você engole, vez ou outra a saparia tem seus momentos de felicidade!
Enfim, seu poema me tocou muito...
" Recolher os cacos" seria tentar salvar a relação? Usei a nesse sentido!
ResponderExcluirBeijos
Amiga,
ResponderExcluirTudo bem? Conseguiste colocar a alma no texto! Já passei por isso e vejo o quanto isso me fez mulher. Entender o momento, chorar, mas não desistir e encontrar força em Deus, no interior que reluz e na companhia de quem te quer bem. Estamos contigo!
Fica com Deus!
Leila, querida!
ResponderExcluirLindo poema!
Creio que o começo do fim se dá quando as coisas vão desacelerando ao ponto zero e ali permanecem.
Poema inteligente e belo!
Grande beijo e ótimos dias :)
Um poema feito a partir de pedaços da vida.
ResponderExcluirDesejo que em próximos poemas, eles transmitam felicidade.
Bjs!
Olá Leila.
ResponderExcluirUm pequeno grande poema. Versa a presença da ausência. A distância tão próxima. É quando o eu passa a falar mais que o nós e o silêncio dos hiatos, começa a desbotar as lembranças... Pode ser o “começo do fim” ou um convite a reencontrar o recomeço.
Um abração.
as letras se uniram, em um momento de companheirismo para descrever a solidão da vida humana. muito linda sua poesia. parabens. abraços do lado de cá - lamarque
ResponderExcluirOlá Leila,
ResponderExcluirQuando uma relação chega a esse estágio creio que é necessário que ela sofra uma forte sacudida, que a reverta ou a rompa definitivamente. Mantê-la da forma que se encontra decididamente não vale a pena. Seria uma infelicidade a dois.
Eu começaria rasgando o verbo e dependendo do resultado, reuniria os cacos e partiria para um recomeço fora dessa união. Iria em
busca da paz e da felicidade.
Parabéns! Embora de cunho tristonho, adorei o poema.
Beijo.
Triste tema, lindo poema.
ResponderExcluirEspero em Deus que esteja cada vez mais unida ao amor da sua vida, mas se não tiver, por favor tente tudo...comece de novo...mas tente sempre...beijinhos no coração
É pela poesia,que fazemos do triste o belo.Algumas vezes apenas uma obra bela,outras nossas dores derramadas.
ResponderExcluirO fato é que ficou poeticamente lindo e com reflexão.
Minha amiga o meu blog oficial é:
http://mineirinho-passaredo.blogspot.com.br/, mas faço postagens coletivas no blogescritonalingagemnocorpo,mas este é da Sueli Aduan.
Mas grato pela visita lá.
Um abração.
Você mostrou, com poesia, a realidade que antecede uma separação.Pode-se rasgar a foto e o verbo, mas não se foge do recolhimento dos cacos.
ResponderExcluirMuito belo! Bjs.
Ah... a gente constrói cada lindeza com os cacos. No princípio não acreditamos ser possível, mas com o tempo descobrimos habilidades que nem sonhávamos em ter. Fase doída essa Leila!
ResponderExcluirBeijuuss n.a.
Leila,muito triste quando um relacionamento chega nesse ponto!Uma bela e comovente poesia!bjs,
ResponderExcluirO silêncio a dois é deprimente...Triste!
ResponderExcluirO DESAMOR é a questão.
Dói terminar a relação, às vezes também pode ser "sair do fundo do poço". já passei por isso, e sei bem o que é uma separação, acho difícil juntar os cacos.
Beijinhos.
Mery*
Acho que nesse momento cabe as 3 opções, sendo q2ue qualquer que seja a decisão, recolher os cacos se faz necessário, já que ninguém sai inteiro de uma relação desgastada.
ResponderExcluirbjks doces
Oiee te encontrei na blogosfera..
ResponderExcluirAdoreiii seu blog..
Tô te seguindo.
Me visite tbm:
http://lidiepaulo.blogspot.com.br
Beijocas :*
Ótima Noite ")
Olá minha amiga fidalga!!!!!
ResponderExcluirSaudades é minha companheira...desejando saúde venho trazer meu acalento para que possas está feliz ...
No poetar vc sempre nos mostra o seu talento nato...muito lindo essa forma de mostrar essa melancolia em forma de poesia...
bjs minha flor !
Leila querida! Obrigada pela preocupação e pelo carinho, pela presença amiga, sempre constante no blog! Adorei tua postagem! Um tema profundo e triste! Evitado pela maioria até chegar ao insuportável.... Parabéns pela delicadeza na abordagem! Um final de semana iluminado!
ResponderExcluirAbraço fraterno e carinhoso!
Elaine Averbuch Neves
http://elaine-dedentroprafora.blogspot.com.br/
Leila, penso que há mesmo um início para o fim, mas sabido é quem resgata todo o início.
ResponderExcluirGrandes palavras.
Xeros
Lindo!
ResponderExcluirColocou de forma doce a dor de decidir, de seguir um caminho diferente quando ja nao e possivel viver do jeito que esta...
Triste, mas lindo, lindo.
ResponderExcluirRecolhendo cacos, mas um dia certamente serão descartados, só guardando os que valem a pena e depois é só esperar novo amor virá.
Um lindo domingo para você.
Bjs.
Oi Leila querida....
ResponderExcluirPassei pra te desejar uma semana linda a voce............estou com saudades......
Um beijo........te amo!!
OI LEILA!
ResponderExcluirPASSANDO PARA TE DESEJAR UMA BOA SEMANA.
ABRÇS
zilanicelia.blogspot.com.br/
Click AQUI
Recolher os cacos parece-me bem.
ResponderExcluirMinha querida
ResponderExcluirA esse silêncio de pedra, eu costumo chamar de "paz podre"...sem gestos e sem palavras.
Por vezes seguramos apenas o tempo, talvez esperando algo que tarda em chegar.
O teu poema tocou-me tanto, nem calculas como falou de mim também.
Um beijinho com carinho
Sonhadora
Boa noite, Leila. Imensamente profundo!
ResponderExcluirAntes de mais nada eu penso que rasgar o verbo é algo que tem que ser feito até ver que não tem mais como prosseguir.
Assim sendo, visto, sentido e percebido que a união acabou, cada qual que siga o seu rumo, ainda com elos fortes, que no caso são os filhos e as lembranças do que um dia foi bom.
Recomeçar uma nova história de vida pode ser cansativo, contudo é o que nos faz respirar!
Um beijo na alma, e fique com um mês de paz!
Olá, Leila, triste e real! Você disse tudo em poucas palavras. É a sensibilidade do poeta. Está todo o sofrimento, todo o caminho já traçado. E o sofrimento, amiga... a dor na alma, pela rejeição, pela frustração, deve ser imensa. Muitas dessas feridas não cicatrizam.
ResponderExcluirbeijo grande.
Tais
Quando já não há " Nada a dizer, nada a ouvir...", nada há a fazer a não ser um belíssimo Poema como o que acabei de ler !
ResponderExcluirTalvez por arregaçar as mangas, já que a tarefa que a espera não é fácil...
ResponderExcluirBonito poema.
ResponderExcluirSaludos
David
Bonito poema.
ResponderExcluirSaludos.
Oii Leila, vim retribuir sua agradável visita, e já fiquei por aki, temos muitos amigos em comum mesmo, gostei da suavidade do blog e do seu talento com as palavras! Parabéns! Abraços
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