Desde que comecei a escrever, sempre
evitei falar dos três assuntos clássicos política, religião e futebol. Futebol,
porque entendo muito pouco ou quase nada do assunto. Religião por um profundo
respeito a todas elas e política por não achar conveniente usufruir de um
espaço tão respeitado para falar de algo que já é por demais discutido pelo
país afora. Não faltam profissionais e pessoas com muito mais conhecimento que
eu para falar no assunto.
Mas um paradoxo de um sábado quase comum, mexeu comigo e eis-me aqui.
Independente do que eu estiver fazendo no momento, ouvir o hino nacional me faz parar qualquer atividade. Esta música, para mim a mais bela de todas, tem o poder de me emocionar. De acender em mim uma nacionalidade que até eu me esqueço de que tenho.
Por mais que saibamos que o mundo está cheio de países muito bem estruturados e politicamente organizados, países limpos e de administrações limpas e transparentes e com qualidade de vida e infraestrutura muito superiores ao nosso; quando pensamos em nacionalidade, em origem, penso neste verde amarelo que mora no meu coração. Penso no verde da grama do meu quintal, da serra da minha cidade e nesta geografia tão fenomenal. Penso no amarelo do sol que nos cobre, nos 7.367 km de costa brasileira, no azul do céu que temos o ano inteiro e no azul do mar que nos rodeia.
Ainda falta tanto, ainda temos tanto que aprender, que crescer. Ainda somos vítimas de administrações medíocres, ainda somos aprendizes no mercado internacional, ainda nos falta um mínimo de infraestrutura para crescer. Todos nós sabemos disso, mas vamos seguindo com nossos projetos, com nossos propósitos e nossos negócios na esperança de que um dia tudo isso irá melhorar.
Enquanto o país verde e amarelo assiste mais um espetáculo da sua grande arte, eu comemoro calada a primeira vez que a justiça conseguiu carimbar o seu nome na política brasileira. Meu coração silenciosamente saúda Joaquim Barbosa. Um homem que vai entrar para a história deste país. Alguém que ousou fazer diferente, que se permitiu não ter preço diante da corja de corruptos.
Nada vai trazer de volta o que foi roubado, mas que se restabeleça a dignidade de um povo que ama o seu país, cumpre seus deveres e trabalha duro por um país melhor. Que nossos ídolos sejam essas pessoas que, com determinação e coragem, têm nos mostrado novos rumos para um Brasil melhor.
Mas um paradoxo de um sábado quase comum, mexeu comigo e eis-me aqui.
Independente do que eu estiver fazendo no momento, ouvir o hino nacional me faz parar qualquer atividade. Esta música, para mim a mais bela de todas, tem o poder de me emocionar. De acender em mim uma nacionalidade que até eu me esqueço de que tenho.
Por mais que saibamos que o mundo está cheio de países muito bem estruturados e politicamente organizados, países limpos e de administrações limpas e transparentes e com qualidade de vida e infraestrutura muito superiores ao nosso; quando pensamos em nacionalidade, em origem, penso neste verde amarelo que mora no meu coração. Penso no verde da grama do meu quintal, da serra da minha cidade e nesta geografia tão fenomenal. Penso no amarelo do sol que nos cobre, nos 7.367 km de costa brasileira, no azul do céu que temos o ano inteiro e no azul do mar que nos rodeia.
Ainda falta tanto, ainda temos tanto que aprender, que crescer. Ainda somos vítimas de administrações medíocres, ainda somos aprendizes no mercado internacional, ainda nos falta um mínimo de infraestrutura para crescer. Todos nós sabemos disso, mas vamos seguindo com nossos projetos, com nossos propósitos e nossos negócios na esperança de que um dia tudo isso irá melhorar.
Enquanto o país verde e amarelo assiste mais um espetáculo da sua grande arte, eu comemoro calada a primeira vez que a justiça conseguiu carimbar o seu nome na política brasileira. Meu coração silenciosamente saúda Joaquim Barbosa. Um homem que vai entrar para a história deste país. Alguém que ousou fazer diferente, que se permitiu não ter preço diante da corja de corruptos.
Nada vai trazer de volta o que foi roubado, mas que se restabeleça a dignidade de um povo que ama o seu país, cumpre seus deveres e trabalha duro por um país melhor. Que nossos ídolos sejam essas pessoas que, com determinação e coragem, têm nos mostrado novos rumos para um Brasil melhor.
Texto publicado no Jornal Agora Divinópolis em 19/11/2013
Imagem da internet
Leila Rodrigues
Este texto foi escrito em 16/11/2013, enquanto eu assistia a
partida Brasil x Honduras com meu filho que ama futebol.
O Brasil venceu o jogo e mostrou que futebol se vence com futebol e
não com pancadaria. Quisera eu que todos nós brasileiros, aprendêssemos essa
lição. Nem tudo se resolve com um jeitinho...
Lindo texto Leila!
ResponderExcluirSempre brilhando...
Que possamos ter mais "Joaquins" que lutem por um Brasil mais digno.
Beijos! Fatinha
Também começo a enxergar que Joaquim Barbosa veio para expurgar a malandragem, a ladroagem, o jogar a sujeira por debaixo do tapete, o acobertar atos fatos espúrios... Afinal, trabalhamos, lutamos, recebemos salários irrisórios, aposentadorias e pensões mendicantes, saúde, educação, segurança muito aquém do merecido... e sempre estamos a cantar soberanamente o que nos representa - nossa Pátria amada! Que paguem pelos seus atos; que honrem sua dignidade cada ser vivente em nosso Brasil! Parabéns pelo seu depoimento, do qual compactuo.
ResponderExcluirAbraço.
Olá Leila, e que tudo esteja bem!
ResponderExcluirConcordo com este teu pensamento, de muitas verdades. O povo desta nação precisa aprender que para mudar precisamos parar de escolher os que roubam, mas faz. Eles somente fazem para eles mesmos, e que ser correto não é careta, que agir com dignidade não é proibido, sim, você tem razão quando diz que precisamos crescer e aprender muito, porém sem copiar os piores!
Ah, eu também desde a época de escola quando cantávamos o hino nacional antes de adentrarmos a classe, fico emocionado sempre que ouço este poema musicado, talvez isto seja patriotismo!
E assim eu grato por tuas gentis visitas e comentários e por tua amizade também deixo cá meu desejo para que seja sempre de felicidade intenso o teu viver, um grande abraço e, até mais!
Este belo testo podia ser escrito em qualquer país.
ResponderExcluirAs mesmas motivações, o mesmo desejo e a mesma esperança.
Que assim seja!
Bem, essa também é a minha esperança, e estou feliz também pelos avanços do Brasil, ainda poucos,mas já significantes, porém penso que ainda não é hora de fazermos ou vermos herois. Eu sou mais pé atrás.
ResponderExcluirOla amiga,parabéns por através da escolha de um texto tão brilhante nos presentear com esta excelente postagem.Meu grande abraço.SU
ResponderExcluirMuito lindo teu texto, omo sempre! A nossa bandeira e o nosso hino mexem conosco. Mas também ficamos decepcionados com tantas coisas por aui que até acabamos esquecendo disso.
ResponderExcluirbeijos,tudo de bom,chica
Brilhante texto!
ResponderExcluirJoaquim Barbosa é um exemplo e pena que não seja seguido não só no Brasil, mas também em Portugal!
De seu país, só conheço Fortaleza e sua região, já que com a vossa imensidão 140Km não nada, rrss
Que tenha bom dia
Leilamiga
ResponderExcluirTexto excelente - como sempre. Há, realmente, coisas e símbolos que mexem connosco; por isso estou de acordo contigo. Muitos parabéns!
Qjs
________
Continuo à tua espera...
ResponderExcluirOlá Leila,
Belo texto!
Traduziu exatamente o meu sentir. Com tudo de podre que há no Brasil, sou uma patriota convicta. Amo o Brasil, sua bandeira e seu hino. Tenho fé que tudo há de mudar para melhor, pois temos tudo neste belo País. Só precisamos aprender a votar e a defender os interesses do povo com garra e determinação. O povo pode. O povo tem força.
Sou grande admiradora de Joaquim Barbosa. Um exemplo, um homem de fibra e um nome que jamais será esquecido. Só espero que não ousem derrubá-lo.
Beijo.
Eu amo o Brasil, independente de suas dificuldades. Nosso país é enorme, o que dificulta sua administração. E a corrupção está inserida em todos os ramos de atividades. Admiro Joaquim Barbosa, mas vejo excessos em sua conduta. Como qualquer cidadão, alegrou-me ver a condenação dos que participaram do "mensalão". Infelizmente, há critérios e critérios e não os veremos passar pelo que são submetidos os demais presidiários. A oferta de emprego ao Dirceu já mostra isso, sem contar com os outros privilégios.
ResponderExcluirFoi pensando sobre essas questões que escrevi o poema publicado hoje. Seu texto ficou ótimo. Bjs.
Saudades Docês!
ResponderExcluirMUITA E MUITA!
BZIXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
Leila querida!
ResponderExcluirBelo texto!
Interessante sua opção por não escrever sobre esses assuntos.
O futebol tem isso, acaba por traduzir-se numa espécie de gota de patriotismo... Eduardo Galeano tem um texto maravilhoso onde compara futebol com guerra, (não me recordo o nome e nem trouxe algum link neste momento onde possa tê-lo), mas a questão de uma espécie de luta entre nações.
E curioso como, quando saímos do país, pessoas que conversamos aqui e ali, nem sabem direito como é o Brasil, mas duas coisas acabam nos representando, que é o futebol e a telenovela. hehe Quando fomos à Portugal ano passado, muitas pessoas nos paravam para saber o fim da novela das 20h, que sequer sei o nome... não assisto :)
E o futebol, a mesma coisa, os jogadores acabam sendo uma espécie de embaixadores do Brasil.
Beijos! Adorei o texto!
Agradeço novamente à homenagem que você fez para mim e que postei por lá como depoimento. Fiquei, sinceramente, emocionada, e não sei se mereço, Leila.
Olá, Leila.
ResponderExcluirUm Brasil melhor, precisa de brasileiros melhores, que não prostitua a cidadania por uma bolsa populista e eleitoreira, nem pela velha ração de pão e circo. Sem isso, o império da corrupção nos fará o eterno "país do futuro", "deitado eternamente em berço esplêndido".
Um abração, bom final de semana e feliz começo de fim de ano.
Mas assino embaixo desse belo texto! Você disse tudo, bate em nosso peito um coração verde amarelo e, que somente nós podemos falar mal, mas não permito que alguém fale...
ResponderExcluirÉ o nosso país, as nossas raízes estão aqui e nada mais importante.
Sim, Joaquim Barbosa está nos devolvendo o que tanto pedimos...Vibrei com o Brasil nas ruas, os jovens saindo, cobrando, tentando modificar as coisas. Precisamos resgatar a moral desse país, embora leve muito tempo.
Adorei seu texto, Leila. Você escreveu com emoção.
Um beijo.