quarta-feira, 22 de abril de 2020

Sobre esse tal de auto-amor



Ame-se! Ame-se como ninguém te amou ainda! Não é egoísmo. É auto-amor! Ame-se do jeito que você é! Sem máscaras, sem retoque, sem Fotoshop. Ame a pessoa que você sempre foi. Ame-se na perda, na derrota, na feiúra, na doença, na pobreza, nos dias comuns que não tem nenhum glamour. Esse é o desafio do auto-amor! Amar-se quando ninguém mais te amar! Ame-se depois de ter levado um fora, depois de ter perdido o emprego, depois de ter levado um tombo da vida. Ame-se depois do porre, depois da dívida, depois da separação, porque é nessas horas que todos os falsos amores se vão e você vai sobrar apenas com você mesma. Ame-se com dor de cabeça e compreenda o fato de que você é um no meio de muitos. Ame-se sabendo ser um grão de areia. Um único grão de areia no meio da areia toda! 
Ame suas tentativas, ame suas iniciativas e todas as suas formas de lutar. 
Ame o que você conquistou mas não faça disso o único motivo para se amar. Junte seu lado sombra com seu lado luz e ame-os com a mesma intensidade. Pois que somos a soma dos nossos lados e  não há nada mais saudável que isso! 
Auto-amor é a intimidade consigo. É se colocar frente-a-frente com a única pessoa na qual você pode ter alguma expectativa, você mesma! 
Auto amor não é egoísmo. É fortalecimento! É saber-se filho do universo, portanto herdeiro e lutador. 
Auto-amor não é vaidade. Vaidade é preocupação com o externo e o externo é raso. É cuidado. Cuidado com o corpo, cuidado com o físico, cuidado com a alma, cuidado consigo. Cuidado com o templo que carregamos conosco e chamamos de corpo. É confortar-se ao vestir, ao despir, ao ingerir, ao permitir o que deve ou não fazer parte de nós. 
Auto-amor é o afeto que você se dá! Consciente que, só depois dele, outros afetos virão. 

Leila Rodrigues

Imagem: http://www.clinicaprolab.com.br/noticia/serie-8-viloes-coracao-que-voce-nao-conhecia-traumas/


Olá pessoal,

Tudo bem com vocês? Espero que sim e em casa. À esta altura da quarentena, o corpo já está cansado do mesmo lugar de sempre no sofá. Faz parte!
Este texto não é novo, mas achei pertinente colocá-lo hoje. Em stempode e quietude e obediência, o auto-amor verdadeiro, fiel e sem retoques é quem dita o caminho. Só daremos conta de tudo isso, se dermos conta de nós mesmos!

Grande abraço

Leila Rodrigues

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