Eu tinha 6 anos quando comecei a ler. E em toda minha vida, não sei
de nenhuma outra descoberta tão incrível como aquela. Lembro-me que fiquei tão
encantada pelas letras que queria ler tudo. Foi como se uma janela imensa
tivesse sido aberta para mim. E essa paixão continua até hoje. Já tive a minha
fase clássica, depois a poética, a bairrista e posso dizer que estou na mais
eclética das fases, gosto de ler tudo que me eleva a alma.
Sou de um tempo em que quem tinha uma enciclopédia em casa tinha um tesouro. E adquirir livros era difícil. Talvez por isso gostávamos tanto. Através dos livros, conheço Paraty, Manaus, Budapeste, Índia e muito mais. Já viajei no tempo, passado e futuro e posso garantir que a minha imaginação fértil se deve a todos os livros que li. Tá bom você vai me dizer que pela internet pode-se conhecer qualquer lugar do mundo. Ótimo! Pode mesmo! Mas eu garanto que mesmo pela internet, para conhecer o mundo você vai precisar ler. Isto ainda não mudou. A leitura ainda move o conhecimento!
E então, para a minha alegria, teremos uma Feira Literária em Divinópolis! Que bom! Ouvir nossos autores divulgarem seus trabalhos e contarem suas histórias será um grande prazer. Além, claro, do movimento do livro. Divulgação, doação, troca e venda. Oportunidade principalmente para aqueles que estão começando e querem um segundo de atenção do leitor.
Com as redes sociais o plágio literário ficou tão banal que às vezes me pergunto se vale a pena divulgar nossas palavras. Um livro é como um filho que se gesta com todo cuidado para depois de pronto ver cortado o cordão umbilical. As palavras só são do autor até nascerem, depois serão do mundo e aí tudo pode acontecer. Podem amarelar em um canto da escrivaninha, podem ganhar algumas curtidas e nada mais ou podem atravessar fronteiras e se espalharem pelo mundo. Independente de onde vão parar nossas palavras, o que um autor quer é antes de tudo respeito. Respeito a este filho e ao pai que o gerou.
Que a feira literária desperte em todos nós o gosto e o respeito pelos livros. Que a geração do "copiar-colar" se envergonhe de colar o próprio nome nas palavras do próximo. Que as gerações futuras se recusem a aceitar qualquer história que lhe tolha a imaginação, a viagem única e infinita que só os livros podem nos proporcionar. Aos idealizadores e organizadores do evento meus agradecimentos. E que Divinópolis e região usufruam da melhor forma possível desta oportunidade ímpar.
Sou de um tempo em que quem tinha uma enciclopédia em casa tinha um tesouro. E adquirir livros era difícil. Talvez por isso gostávamos tanto. Através dos livros, conheço Paraty, Manaus, Budapeste, Índia e muito mais. Já viajei no tempo, passado e futuro e posso garantir que a minha imaginação fértil se deve a todos os livros que li. Tá bom você vai me dizer que pela internet pode-se conhecer qualquer lugar do mundo. Ótimo! Pode mesmo! Mas eu garanto que mesmo pela internet, para conhecer o mundo você vai precisar ler. Isto ainda não mudou. A leitura ainda move o conhecimento!
E então, para a minha alegria, teremos uma Feira Literária em Divinópolis! Que bom! Ouvir nossos autores divulgarem seus trabalhos e contarem suas histórias será um grande prazer. Além, claro, do movimento do livro. Divulgação, doação, troca e venda. Oportunidade principalmente para aqueles que estão começando e querem um segundo de atenção do leitor.
Com as redes sociais o plágio literário ficou tão banal que às vezes me pergunto se vale a pena divulgar nossas palavras. Um livro é como um filho que se gesta com todo cuidado para depois de pronto ver cortado o cordão umbilical. As palavras só são do autor até nascerem, depois serão do mundo e aí tudo pode acontecer. Podem amarelar em um canto da escrivaninha, podem ganhar algumas curtidas e nada mais ou podem atravessar fronteiras e se espalharem pelo mundo. Independente de onde vão parar nossas palavras, o que um autor quer é antes de tudo respeito. Respeito a este filho e ao pai que o gerou.
Que a feira literária desperte em todos nós o gosto e o respeito pelos livros. Que a geração do "copiar-colar" se envergonhe de colar o próprio nome nas palavras do próximo. Que as gerações futuras se recusem a aceitar qualquer história que lhe tolha a imaginação, a viagem única e infinita que só os livros podem nos proporcionar. Aos idealizadores e organizadores do evento meus agradecimentos. E que Divinópolis e região usufruam da melhor forma possível desta oportunidade ímpar.
Leila Rodrigues
Site oficial do evento: http://www.flid.com.br/